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Fundamentos teórico-metodológicos

Entre e fique a vontade !
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Caro (a) internauta:

Optei por trabalhar com excertos de textos dos artigos originais para desenvolvermos uma conversa inicial sobre a temática do site. Aqui eles nos ajudam a iniciar a conversa sobre matemática, didática e processos cognitivos. Li e considero interessante, então, passo para frente. É apenas um aperitivo! Busque o texto original e, lembre-se, é importante seguirmos as indicações das Fontes. Por isso, atenção com as Normas Acadêmicas! Eu sigo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a APA - Normas internacionais no campo da Psicologia.

Lembre sempre de citar e indicar a Fonte consultada.
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Definindo conceitos

iniciais 

A emergência do pensamento algébrico num grupo de crianças de 4 anos

Paula Serra e Margarida Rodrigues

Percebendo Padrões
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Para muitos, a palavra álgebra surge associada a fórmulas e equações, a letras e símbolos que são manipulados e apenas trabalhados em níveis de ensino elevados (Suh, 2007), levando os próprios professores a pensarem que o pensamento algébrico não deve ser promovido cedo.

O desenvolvimento do pensamento algébrico está subjacente ao desenvolvimento do pensamento matemático e até à própria definição de matemática como a ciência dos padrões e da ordem (Devlin, 2002).

Palhares e Mamede (2002) referem que podem ser explorados diferentes tipos de padrões e, com base na articulação das suas diferenças e semelhanças, agrupam-nos da seguinte forma: (a) a alternância, que pode ser única (do tipo ABABABAB); (b) a alternância por progressão aritmética (do tipo ABAABAAABAAAAB); (c) por componente de simetria (do tipo ABABBABA); e (d)por acrescentar uma segunda dimensão (do tipo ABABAB;BABABA;ABABAB……).

Palhares e Mamede (2002) consideram que é importante explorar diferentes representações do mesmo padrão, de modo a que as crianças consigam fazer generalizações e identificar padrões noutros contextos. A generalização ocorre quando as crianças conseguem determinar que no padrão existe uma unidade de repetição que se repete de forma cíclica e, utilizando diversos materiais ou formas, conseguem reconhecer a estrutura de um padrão (Papic et al., 2011). Efetivamente, é a estrutura subjacente ao padrão que permite fazer generalizações. De acordo com Mulligan (2013), a consciência do padrão e da estrutura por parte de crianças entre os 4 e os 8 anos de idade é um aspeto crítico e simultaneamente fundamental ao seu desenvolvimento matemático. Segundo a autora, é importante uma abordagem pedagógica que promova essa consciência para que as crianças aprendam matemática conducente à generalização.

 

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Conheça um pouco

do material 

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SANTANA, E. R. S.; TAXA-AMARO, F. O. S. T. ; LUNA, A. V. A.; BORTOLOTI, R. D. A. M. Alfabetização matemática: caderno do professor. (1º ano). 1ª. ed. Salvador: Secretaria da Educação do Estado da Bahia/ IAT, 2013.

Conheça um pouco

do material 

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Bate-papo com as autoras
Eurivalda Santana
Roberta Menduni
Ana Paula Perovano

SANTANA, E. R. S.; TAXA-AMARO, F. O. S. T. ; LUNA, A. V. A.; BORTOLOTI, R. D. A. M. PEROVANO, A.P. Alfabetização matemática: caderno do professor. (2º ano). 1ª. ed. Salvador: Secretaria da Educação do Estado da Bahia/ IAT, 2015.

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SOBRE A IMPORTÂNCIA DA GENERALIZAÇÃO

Resolução de Tarefas com Padrões em Contextos Figurativos: exemplos de sala de aula

Isabel Vale

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Portugal
isabel.vale@ese.ipvc.pt

 

             A generalização é crucial na atividade matemática. Esta ideia é reforçada por Mason (1996) quando afirma que uma aula que não dê aos alunos oportunidades de generalizar não é uma aula de matemática, pois não está a ocorrer pensamento matemático, em particular o pensamento algébrico.

              De acordo com Stacey (1989) as tarefas de padrões, em contextos figurativos, podem envolver dois tipos de generalização: a generalização próxima, que se refere à descoberta do termo seguinte, que pode ser obtido por contagem, desenho ou por recurso a uma tabela, e que normalmente envolve relações recursivas, e a generalização distante, que implica a descoberta do padrão e exige a compreensão da lei de formação, ou seja, de uma regra geral expressa matematicamente, e requer a procura de relações funcionais.

              O ensino e aprendizagem da matemática deve apelar para a forte intuição visual de ideias e conceitos matemáticos que as crianças e os jovens adultos possuem, incluindo problemas que incitem os estudantes a pensar visualmente, desenvolvendo esta capacidade através de experiências que requerem esse tipo de pensamento.

A generalização de padrões é um veículo com potencialidades para fazer a transição do pensamento numérico para o algébrico, porque permite dar significado à generalização sem ter de recorrer, obrigatoriamente, a variáveis e a fórmulas, e por outro lado os padrões visuais/figurativos podem ser uma ferramenta poderosa para chegar a expressões numéricas que os estudantes compreendam e não sejam uma mera manipulação de símbolos sem significado (e.g. Rivera & Becker, 2005).

               "Ver” um padrão é necessariamente o primeiro

         passo na exploração do padrão.

IMPLICAÇÃO PEDAGÓGICA PARA GENERALIZAÇÃO

Assim,os professores devem propor aos seus alunos tarefas desafiantes que lhes permitam fazer generalizações baseados nas propriedades das figuras assim como nas propriedades numéricas.

E LÁ VEM PRÁTICA BOA DO TEXTO. DÊ UMA OLHADA.

Observe a sequência
4, 7, 10, 13, .....
Determine o termo de ordem 20.

DIAGRAMA DE UMA PROPOSTA DIDÁTICA

Podemos sintetizar no diagrama os pressupostos da proposta didática que apresentamos (Vale, 2009).

Estas tarefas permitem introduzir e/ou aplicar conceitos matemáticos, dando oportunidade de relacionar as propriedades desses entes matemáticos que conduz à generalização. A figura junto resume as ideias expressas anteriormente.

Diagrama_Vale.PNG

(VALE, s/d, p.5)

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(VALE, s/d, p.6)

O tema dos padrões pode contribuir para atingir esse objetivo, já que é naturalmente motivador e desafiante, e por outro lado envolve e mobiliza muitos conceitos e ideias de várias áreas da matemática, suscitando conexões entre eles, podendo assim ser entendido como um tema transversal do currículo (VALE, s/d,p.11).

O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ALGÉBRICO NA FORMAÇÃO INICIAL
DE PROFESSORES DOS PRIMEIROS ANOS

Neusa Cristina Vicente Branco

Doutoramento em Educação 

Universidade de Lisboa

[...] Como defende Kieran (2007a), a Álgebra é entendida como “uma forma de pensamento e raciocínio sobre situações matemáticas” (p. 5). Deste modo, deixa de ser vista meramente como um conjunto de técnicas (Kieran, 2007a; Lew, 2004). Esta abordagem possibilita o surgimento de situações que contribuem para uma compreensão mais aprofundada da Matemática (Canavarro, 2007), promovendo a articulação entre os vários temas (BRANCO, 213, p.13).

Kieran (2011) verifica que investigações recentes apontam para que a álgebra 14 nos primeiros anos da educação básica, principalmente no 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, se foque em maneiras de pensar. Essas maneiras de pensar envolvem: “pensar sobre o geral no particular, pensar sobre a regra geral em padrões, pensar relacionalmente sobre a quantidade, número e operações numéricas, pensar representacionalmente sobre as relações em situações-problema, e pensar conceitualmente sobre o procedimento” (p. 591).

Na promoção do pensamento algébrico deve dar-se atenção aos objetos e às relações existentes entre eles, procurando representar essas relações e raciocinar de um modo geral sobre elas  (Ponte, 2006). [...]

A generalização envolve a análise do que é comum entre as situações consideradas ou a análise de regularidades, procedimentos, estruturas e relações entre as situações que se tornam novos objetos, sendo que o foco já não são as situações em si mesmas (Kaput, 1999).Blanton e Kaput (2011) reconhecem que as situações relativas ao pensamento algébrico como “a atividade de generalização ideias matemáticas, usando representações simbólicas literais, e a representação de relações funcionais” (p. 6) integram agora o trabalho nos primeiros anos (BRANCO, 2013, p. 14).

GENERALIZAÇÃO

[...] Como salientam Kaput, Blanton
e Moreno (2008)

A única maneira de uma pessoa poder fazer uma única declaração que se aplica a vários casos (ou seja, uma generalização), sem fazer uma declaração repetitiva sobre cada caso, é referir-se a vários casos através de algum tipo de expressão unificadora que se refira a todos eles em alguma forma unitária, numa única declaração. Mas, a expressão unificadora requer algum tipo de forma simbólica, uma forma de unificar a multiplicidade.
Generalizar é o ato de criar esse objeto simbólico. (p. 20)

(BRANCO, 2013, p.15).

Um pouco de História da Álgebra

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